sábado, 29 de agosto de 2009

Educação: Comportamento e Atitudes


A verdadeira educação é a capacitação para a obediência que só pode acontecer em espírito de disponibilidade, e de transgressão. A pessoa bem educada é sempre alguém livremente responsável.
Em nível de sociedade, quando o assunto é educação parece haver uma preocupação no sentido de levar as pessoas a se comportarem de uma determinada maneira, de uma forma ou de outra, todos deverão ser enquadrados, pois nenhuma sociedade suporta por muito tempo uma situação de desordem generalizada.
A verdadeira educação, ou civilização, deveria levar a uma relativização progressiva dos mecanismos coercitivos. Na verdade, as chamadas nações civilizadas são justamente onde as leis são aplicadas com rigor.
É terrivelmente precária a situação de uma sociedade que se pauta por níveis razoáveis de funcionalidade que estão expostas ao arbítrio sempre que os mecanismos coercitivos são abolidos ou se perdem. Pode-se acreditar que uma verdadeira educação mede-se por seu reflexo na antropologia, um autêntico processo educativo pode ser reconhecido por sua capacidade de levar as pessoas a uma adesão profunda aos valores que asseguram densidade e consistência à vida.
Em síntese, a educação deveria dar origem a um ser humano novo, capaz de não reproduzir a situação anterior e sempre aberto a criar novas situações de liberdade e dignidade humana. Quanto mais educado o provo, menor será o espaço reservado aos mecanismos coercitivos. Inversamente, quanto maior for a necessidade sentida por tais mecanismos, menor será o nível de educação atingido. As pessoas realmente educadas dispensam toda forma de pressão.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Psicologia Infantil


Psicologia Infantil é o estudo do comportamento infantil que inclui características físicas, cognitivas, motoras, lingüísticas, perceptivas, sociais e emocionais, desde o nascimento até a adolescência. A criança deve ser vista como um todo, emocionalmente e intelectualmente, estando estas duas componentes intimamente interligadas enquanto se vão desenvolvendo. A forma como uma criança desenvolve os seus afectos vai influenciar a forma como se vai desenvolver cognitivamente e o inverso também acontece
Os diversos aspectos do desenvolvimento da criança abrangem o crescimento físico, as mudanças psicológicas e emocionais e a adaptação social. Existe uma concordância geral de que os modelos de seu desenvolvimento estão determinados por condições genéticas e circunstâncias ambientais: existe um componente genético nas características da personalidade; o crescimento físico depende da saúde; até os dois anos de idade, ocorrem as mudanças mais drásticas na atividade motora. A velocidade para adquirir estas capacidades é determinada de forma congênita.
As relações sociais infantis supõem interação e coordenação dos interesses mútuos, onde são adquiridos modelos de comportamento social através dos jogos. Além disso, a criança aprende a necessidade de um comportamento cooperativo e de uma organização para alcançar objetivos em grupo. As crianças aprendem o que é aceitável e inaceitável no seu comportamento e, mediante a socialização, conhecem o conceito de moralidade. O pensamento moral apresenta um nível inferior (a regra se cumpre sozinha para evitar o castigo) e um superior (a pessoa compreende racionalmente os princípios morais universais necessários para a sobrevivência social).

domingo, 23 de agosto de 2009

Politica Educacional brasileira


O termo “ política” tem inúmeros significados. O conceito encadeou-se , assim, ao poder do Estado – ou sociedade
política – em atuar, proibir, ordenar , planejar, legislar, intervir, com efeitos vinculadores a um grupo social definido e ao exercício do domínio exclusivo sobre um território e da defesa de suas fronteiras.
O Estado é compreendido como produto da razão, ambiência social marcada pela racionalidade , única na qual o ser humano encontrará a possibilidade de viver nos termos da razão, ou seja, de acordo com sua natureza. As políticas públicas emanadas do Estado anunciam-se nessa correlação de forças, e nesse confronto abrem-se as possibilidades para implementar sua face social, em um equilíbrio instável de compromissos, empenhos e responsabilidades. É estratégica a importância das políticas públicas de caráter social – saúde, educação, cultura, previdência, seguridade, informação, habitação, defesa do consumidor – para o Estado capitalista.