sábado, 6 de junho de 2009


pedagogia do amor



Valeria Poletti Num tempo em que a aparencia vale mais do que a essencia e a competic?o impera nos relacionamentos, e imprescindivel falar com nossas criancas sobre companheirismo, amizade, amor. Num tempo em que a esperanca parece cada vez mais escassa, e fundamental reavivar nossa confianca em dias melhores. Num tempo em que os valores que devem nortear a vida em sociedade s?o progressivamente esquecidos, e um estimulo encontrar obras como A Pedagogia do Amor, de Gabriel Chalita, escritor e professor. Em seu livro, Chalita buscou mostrar aos pais e professores a contribuic?o das historias universais para a formac?o de valores da nova gerac?o, t?o carente de principios como respeito, solidariedade e idealismo. O autor tenta fazer isso de forma ludica, querendo, em um primeiro momento, resgatar no leitor adulto esses valores, para que, na sequencia, ele passe isso para seus alunos, seus filhos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

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Poesia é beleza,
riqueza sem fim.
Faz nascer a ternura
e sentir a doçura
da flor de jasmim.

No deserto da vida
e na escuridão,
é paz renascida,
é luz oferecida
em comunhão.

No silêncio do mundo,
é firme expressão.
Não busca vaidades
mas busca a verdade
e a rectidão.

Poesia é dom,
infância encantada,
alegria sentida
na senda perdida
e reencontrada.

Nascem as palavras,
sementes de amor,
que voam nos ares
e vogam nos mares
em ondas de cor.

São pobres os homens
que gritam rancor
e vivem na ânsia,
na cega ganância,
semeando dor.

Ignoram os homens
que a simplicidade
os abre à beleza,
à grande riqueza
da fraternidade.

Poesia é sonho,
é pássaro, luz,
arco-íris de sons.
Mensagem de paz
e voz que nos traz,
do fundo das cinzas,
a esperança perdida
na vida e seus dons.

Anónimo

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Educação da Mulher!

A sexualidade, como manifestação biopsicossocial do ser humano, sofreu através da história, toda a sorte de controle por interesses diversos. Negada ou incentivada, a Igreja, o Estado e o poder econômico sempre se valeram deste meio profundo do relacionamento humano (onde a afetividade e o prazer formam a base motivacional), para dominar, corromper, atemorizar ou lucrar.
Atualmente a exploração comercial da sexualidade feminina, oferece uma idéia superficial, desvinculada do afeto, sustentada em modelos descartáveis, consumistas, estereotipados e preconceituosos, com a imposição da estética e como prerrogativa exclusiva da juventude.
Mesmo com uma imagem muito explorada, a sexualidade feminina sempre foi terreno inóspito, com conhecimento centrado geralmente nos aspectos da reprodução humana. Nas escolas bem intencionadas, ainda hoje, palestras esporádicas sobre sexualidade, resumem-se em estudar o corpo reprodutivo e estimular a prevenção à gravidez indesejada. O prazer é assunto negado, ou quando muito, mascarado numa linguagem subliminar de que o corpo feminino é um espaço sem muitos direitos. Com o prazer vinculado a um corpo que engravida, que gera, que culpa e martiriza, as mulheres protegem-se num contrato social definido por leis, que longe de garantir-lhe este almejado prazer, obriga-lhes após tantas expectativas frustradas, à manutenção da relação dependente, neurótica, sadomasoquista. para fugir, da categoria pejorativa criada culturalmente para as mulheres que estariam desprotegidas destas leis. Seriam as "descasadas", "mães solteiras", "largadas do marido", "as que estão em falta".