
As classes de EJA ( Educação de Jovens e Adultos), são bastante heterogêneas, onde podemos encontrar avôs, avós, mães, pais ao lado de jovens que ainda não constituíram família, pessoas que já tiveram contato com a tecnologia, como o computador, e as que nunca lidaram com um antes, pessoas que sempre viveram na cidade e os que originaram do campo. O ponto em comum nas classes de EJA é o fato de todos terem mais de quinze anos e trazerem histórias de fracasso escolar como: trabalhar desde criança, trabalhar pesado como bóia-fria para sustentar a família, trabalhar na roça, não estudar por causa do marido que não deixa, o sofrimento com a violência doméstica, a falta de ânimo, ter que cuidar dos irmãos enquanto os pais trabalham, a falta de incentivo para estudar e a falta de uma expectativa de vida.
Para atrair a atenção desses alunos é preciso que os professores ministrem uma aula dinâmica e entrem em sala sem preconceito. É muito importante também, que se tenha estratégias para conquistar a classe e fazer com que o aluno não tenha vergonha de perguntar, tornando o espaço escolar em um lugar de vivência, de relacionamento e de lazer.