segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Professor Reflexivo


No processo contínuo de construção de conhecimentos sobre a prática docente, instala-se a crescente compreensão da inadequação entre os fundamentos da metodologia de base cartesiana e os pressupostos de uma epistemologia crítica da prática docente. Nesse processo, vai se clarificando a emergência de novas concepções sobre a prática docente, o que colocará em evidência o professor que deve e pode ser reflexivo, bem como que não há saídas prescritivas à prática docente, mas soluções formativas, afinadas com teorias pedagógicas com finalidades emancipatórias.
Na crítica O processo de formação do professor reflexivo vai, aos poucos, requerendo um novo enfoque às metodologias investigativas, pautado em procedimentos científicos que permitam aos pesquisadores não só apreenderem e compreenderem a prática reflexiva, mas construí-la em processo. Nas duas últimas décadas, tem se presenciado, tanto no Brasil como em diversos países, movimentos, estudos e investigações que valorizam metodologias de pesquisa que incluam os práticos como co-protagonistas nos procedimentos de pesquisa e de autoformação.
As formas de fazer pesquisa-ação vão, historicamente, assumindo múltiplas e variadas vertentes. Ainda há hoje, no Brasil, muita controvérsia sobre as possibilidades da formação do professor-pesquisador e, mais que isso, das possibilidades de se realizar uma pesquisa na qual o investigador seja, ao mesmo tempo, aquele que pesquisa, aquele que participa, aquele que constrói no coletivo das práticas o conhecimento educacional.

domingo, 22 de novembro de 2009

Educação Inclusiva...


A inclusão social, por si só, busca inserir num contexto social mais amplo, grupos ou populações marginalizadas historicamente ou em conseqüência das radicais mudanças políticas, econômicas ou tecnológicas da atualidade. A educação inclusiva visa à eliminação de barreiras que impedem o acesso à escolarização e para tal perpassa não só pelo ambiente e estrutura física, mas pela formação de gestores e professores, proposta pedagógica da escola, organização do atendimento educacional especializado, promoção da acessibilidade, visando assegurar além do direito ao acesso de todos à escolarização as condições necessárias para uma educação de qualidade.
Fundamentada na concepção dos direitos humanos e nesses pressupostos foi publicada em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que prevê a garantia do direito à educação para todas as crianças brasileiras com necessidades educacionais especiais, enfocando o ensino regular conjugado com o atendimento educacional especializado, oferecido no contraturno escolar. E ainda, articulado com a proposta pedagógica do ensino comum, prevê programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009




O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.

A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009




O Ensino Técnico é voltado para estudantes de ensino médio ou pessoas que já possuam este nível de instrução. Pode ser realizado por qualquer instituição de ensino com autorização prévia das secretarias estaduais de educação. Seria um nivel intermediário entre o ensino médio e o ensino superior.
[editar] Modalidades de Ensino técnico

Ensino técnico integrado

Para a educação profissional de nível técnico, o aluno selecionado faz o curso técnico integrado ao ensino médio, obedecendo à opção de curso técnico feita no processo seletivo. Nesse caso, o aluno deve ter concluído o ensino fundamental antigo.

Ensino técnico com concomitância externa

Para a educação profissional de nível técnico, o aluno selecionado faz o curso técnico simultaneamente ao ensino médio cursado em outra instituição. Nesse regime, o aluno deve ter concluído o ensino médio (antigo segundo grau) ou estar cursando, no mínimo, a segunda série desse nível de ensino, para efeito de matrícula no respectivo curso técnico.

domingo, 25 de outubro de 2009

O Fantasma da Ópera uma discussão filosófica


O musical “O Fantasma da Ópera”, de Andrew Lloyd Webber, baseia-se num livro do escritor francês Gaston Leroux e aborda, dentre outros temas, a questão da beleza. Desde a antiguidade, procura-se, sem sucesso, conceituar a beleza. Essa discussão deixou de ser, meramente estética, e passou a ser, também, “objeto” de discussão filosófica. A definição de beleza é “problemática”, já que esse conceito tem um caráter, quase que estritamente, subjetivo. Não pode haver nenhuma regra de gosto objetiva, que determine, por meio de conceitos, o que seja belo. Para Platão, o belo está relacionado ao que é agradável à vista.
Na crítica da obra de arte, o conceito de belo entra em parceria com as noções de gosto, de equilíbrio, de harmonia, de perfeição efeitos que se produzem no sujeito apreciador, ou seja, a beleza pode estar, também, nos olhos de quem vê. Nos subterrâneos da Ópera de Paris, um fantasma assusta a todos. Mas será mesmo um fantasma? Em toda a trama, o filme nos desperta as mais variadas sensações e, nas entrelinhas, nos deixa uma importante reflexão: seria a genialidade inútil se a ‘beleza’ não acompanhar o gênio? O “Fantasma”, desde cedo, foi rejeitado pela sociedade, pois estava fora de um padrão determinado pela sociedade e pela mídia.
A cena do baile de máscaras é uma das mais elaboradas. As coreografias foram milimetricamente executadas, as luzes são fortes, vibrantes. As falas, nessa cena, reforçam a idéia de que as máscaras são necessárias. Elas escondem quem você realmente é e te envolvem num faz-de-conta, onde há a possibilidade de ser quem você quiser. Em um dos trechos ele desabafa: um fantasma que “sonha secretamente com a beleza” se o “padrão” é cruel com os “diferentes”, “esconda seu rosto, para que o mundo não o encontre”, ou mascare-se, para que o mundo aceite você. Sem dúvida, a vaidade a estética e o culto à saúde, são muito importantes, isso só se torna um problema quando há uma supervalorização que interfira na sua auto-afirmação como individuo. Não é raro que esse excesso de preocupação com a beleza e a estética esteja a serviço de evitar confrontos com a realidade, ou com sentimentos de frustração, medo, angústias e inseguranças.
A valorização desses atributos externos está enraizada em nossa consciência por uma construção de conceitos de beleza que são interiorizados logo que somos apresentados a sociedade isso acontece quando desde a infância ouvimos histórias de conto de fadas que nos mostra como ideal de modelo feminino é, loira de cabelo lisos, magríssimas e passivas cujo único desejo é encontrar um lindo príncipe encantado: forte, valente, protetor, bonito, etc. Quase sempre são personagens sem identidade própria, sem atitude e esvaziadas de conteúdo. E o que dizer das bruxas más que são sempre feias.
Dessa forma os sentidos visuais e morais se confundem, gerando assim uma sinestesia ao tipo considerado feio, como sendo desprovido de bom caráter, basta ver como é construído o perfil dos vilões e transgressores da lei, fica claro no ditado popular: “bonitinho, mas ordinário”, como se houvesse necessariamente uma proporção entre estética e moral.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

LDB


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. Foi citada pela primeira vez na Constituição de 1934.

A primeira LDB foi criada em 1961, seguida por uma versão em 1971, que vigorou até a promulgação da mais recente em 1996.

Lei de Diretrizes e Bases - 1996

Com a promulgação da Constituição de 1988, a LDB anterior (4024/61) foi considerada obsoleta, mas apenas em 1996 o debate sobre a nova lei foi concluído.

A atual LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de dezembro de 1996. Baseada no princípio do direito universal à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica.

Principais características

* Darcy Ribeiro foi o relator da lei 9394/96
* Gestão democrática do ensino público e progressiva autonomia pedagógica e administrativa das unidades escolares (art. 3 e 15)
* Ensino fundamental obrigatório e gratuito (art. 4)
* Carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica (art. 24)
* Prevê um núcleo comum para o currículo do ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (art. 26)
* Formação de docentes para atuar na educação básica em curso de nível superior, sendo aceito para a educação infantil e as quatro primeiras séries do fundamental formação em curso Normal do ensino médio (art. 62)
* Formação dos especialistas da educação em curso superior de pedagogia ou pós-graduação (art. 64)
* A União deve gastar no mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus respectivos orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público (art. 69)
* Dinheiro público pode financiar escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas (art. 77)
* Prevê a criação do Plano Nacional de Educação (art. 87)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento a criança hospitalizada.
A visão humanística que muitos dos hospitais do Brasil procuram enfatizar na sua prática, vem demonstrando que não é só o corpo que deve ser "olhado", mas o ser integral, suas necessidades físicas, psíquicas e sociais. O pedagogo, ao promover experiências vivenciais dentro de um hospital - brincar, pensar, criar, trocar - estará favorecendo seu desenvolvimento, que não deve ser interrompido em função de uma hospitalização.

No Hospital Infantil Joana de Gusmão, a atuação deste profissional iniciou na década de 70 com a implantação do Programa de Recuperação Neuropsicomotora de Crianças Severamente Desnutridas, onde a equipe multiprofissional assistia a criança em suas especificidades afetivas, cognitivas e sociais.
Atualmente, as ações da equipe pedagógica vêm sendo desenvolvidas através de programas educacionais, realizados por pedagogas, professoras, recreadoras e estagiários.

Os programas são:

- Ambulatório - triagem - diagnóstico, orientação e acompanhamento escolar para crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e com dificuldades na aprendizagem;
- Atendimento Pedagógico em Equipe Multidisciplinar - atendimento nas unidades viabilizando a interação entre equipe multidisciplinar do hospital e o processo escolar;
- Classe Hospitalar - continuidade da escolaridade formal, mantendo a sistematização da aprendizagem, promovendo o desenvolvimento e contribuindo para a reintegração à escola após alta hospitalar;
- Recreação - oportuniza o brincar como proposta terapêutica, possibilitando através do brinquedo e brincadeiras, reelaborar as manifestações de alegria e do lazer, resgatando a vitalidade e autoconfiança;
- Estimulação essencial - para crianças de 0 a 6 anos com atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Educação especial


A educação especial é uma modalidade de ensino, que visa promover o desenvolvimento global a alunos portadores de deficiências, que necessitam de atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social.
Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades, envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, são objetivos principais da educação especial e assim como o desenvolvimento bio-psiquico-social, proporcionando aprendizagem que conduzam a criança portadora de necessidades especiais maior autonomia.
A prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vêem sendo promovidas dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados.
O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento a seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão medica ou psicológica. E outro fato de estrema importância na educação especial é o fato de que o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que têem vontades e afetividades e estas devem ser respeitada, pois o aluno não é apenas um ser que aprende.
A educação especial atualmente é prevista por lei e foi um direito adquirido ao longo da conquista dos direitos humanos. A garantia de acesso a educação e permanência da escola requer a pratica de uma política de respeito às diferenças individuais.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A pedagogia hospitalar


A pedagogia hospitalar busca oferecer assessoria, atendimento emocional e humanístico tanto para o paciente como para o familiar que, muitas vezes, apresentam problemas de ordem psicoafetiva que podem prejudicar na adaptação no espaço hospitalar. Ela acontece quando crianças ou jovens ficam internados por um longo período perdendo aulas. O pedagogo prepara o conteúdo e, dentro do próprio hospital, realiza as atividades propostas de forma adequada a cada paciente, para que o fato de estarem hospitalizadas não seja ainda mais doloroso e acabe prejudicando tanto sua saúde quanto seus estudos.

A prática do pedagogo se dá através das variadas atividades lúdicas e recreativas como a arte de contar histórias, brincadeiras, jogos, dramatização, desenhos e pinturas, a continuação dos estudos no hospital.

sábado, 5 de setembro de 2009

Pensamentos de freire


Paulo Freire


"O professor é um coordenador de atividades que organiza e atua conjuntamente com os alunos."


Paulo Freire


"A construção do conhecimento se faz através do diálogo"

Paulo Freire


"Se aprende com as diferenças e não com as igualdades"


Paulo Freire


Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.


Paulo Freire


"A consciência bancária 'PENSA QUE QUANTO MAIS SE DÁ MAIS SE SABE'.Mas, a experiência revela que com este mesmo sistema só se forma indivíduos medíocres porque não há estímulo para a criação"

sábado, 29 de agosto de 2009

Educação: Comportamento e Atitudes


A verdadeira educação é a capacitação para a obediência que só pode acontecer em espírito de disponibilidade, e de transgressão. A pessoa bem educada é sempre alguém livremente responsável.
Em nível de sociedade, quando o assunto é educação parece haver uma preocupação no sentido de levar as pessoas a se comportarem de uma determinada maneira, de uma forma ou de outra, todos deverão ser enquadrados, pois nenhuma sociedade suporta por muito tempo uma situação de desordem generalizada.
A verdadeira educação, ou civilização, deveria levar a uma relativização progressiva dos mecanismos coercitivos. Na verdade, as chamadas nações civilizadas são justamente onde as leis são aplicadas com rigor.
É terrivelmente precária a situação de uma sociedade que se pauta por níveis razoáveis de funcionalidade que estão expostas ao arbítrio sempre que os mecanismos coercitivos são abolidos ou se perdem. Pode-se acreditar que uma verdadeira educação mede-se por seu reflexo na antropologia, um autêntico processo educativo pode ser reconhecido por sua capacidade de levar as pessoas a uma adesão profunda aos valores que asseguram densidade e consistência à vida.
Em síntese, a educação deveria dar origem a um ser humano novo, capaz de não reproduzir a situação anterior e sempre aberto a criar novas situações de liberdade e dignidade humana. Quanto mais educado o provo, menor será o espaço reservado aos mecanismos coercitivos. Inversamente, quanto maior for a necessidade sentida por tais mecanismos, menor será o nível de educação atingido. As pessoas realmente educadas dispensam toda forma de pressão.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Psicologia Infantil


Psicologia Infantil é o estudo do comportamento infantil que inclui características físicas, cognitivas, motoras, lingüísticas, perceptivas, sociais e emocionais, desde o nascimento até a adolescência. A criança deve ser vista como um todo, emocionalmente e intelectualmente, estando estas duas componentes intimamente interligadas enquanto se vão desenvolvendo. A forma como uma criança desenvolve os seus afectos vai influenciar a forma como se vai desenvolver cognitivamente e o inverso também acontece
Os diversos aspectos do desenvolvimento da criança abrangem o crescimento físico, as mudanças psicológicas e emocionais e a adaptação social. Existe uma concordância geral de que os modelos de seu desenvolvimento estão determinados por condições genéticas e circunstâncias ambientais: existe um componente genético nas características da personalidade; o crescimento físico depende da saúde; até os dois anos de idade, ocorrem as mudanças mais drásticas na atividade motora. A velocidade para adquirir estas capacidades é determinada de forma congênita.
As relações sociais infantis supõem interação e coordenação dos interesses mútuos, onde são adquiridos modelos de comportamento social através dos jogos. Além disso, a criança aprende a necessidade de um comportamento cooperativo e de uma organização para alcançar objetivos em grupo. As crianças aprendem o que é aceitável e inaceitável no seu comportamento e, mediante a socialização, conhecem o conceito de moralidade. O pensamento moral apresenta um nível inferior (a regra se cumpre sozinha para evitar o castigo) e um superior (a pessoa compreende racionalmente os princípios morais universais necessários para a sobrevivência social).

domingo, 23 de agosto de 2009

Politica Educacional brasileira


O termo “ política” tem inúmeros significados. O conceito encadeou-se , assim, ao poder do Estado – ou sociedade
política – em atuar, proibir, ordenar , planejar, legislar, intervir, com efeitos vinculadores a um grupo social definido e ao exercício do domínio exclusivo sobre um território e da defesa de suas fronteiras.
O Estado é compreendido como produto da razão, ambiência social marcada pela racionalidade , única na qual o ser humano encontrará a possibilidade de viver nos termos da razão, ou seja, de acordo com sua natureza. As políticas públicas emanadas do Estado anunciam-se nessa correlação de forças, e nesse confronto abrem-se as possibilidades para implementar sua face social, em um equilíbrio instável de compromissos, empenhos e responsabilidades. É estratégica a importância das políticas públicas de caráter social – saúde, educação, cultura, previdência, seguridade, informação, habitação, defesa do consumidor – para o Estado capitalista.

domingo, 9 de agosto de 2009

Pedagogia para Vida = Arteterapia


Arteterapia é o termo que designa a utilização de recursos artísticos em contextos terapêuticos; Esta é uma definição ampla, pois pressupõe que o processo do fazer artístico tem o potencial de cura quando o cliente é acompanhado pelo arteterapeuta experiente, que com ele constrói uma relação que facilita a ampliação da consciência e do auto-conhecimento, possibilitando mudanças. É um campo de interface com especificidade própria, pois não se trata de simples “fusão” de conhecimentos de arte e de psicologia. Isso significa que não basta ser psicólogo e “gostar de arte” ou ser artista arte-educador e “gostar de trabalhar com pessoas com dificuldades especiais”. A formação em arteterapia além das matérias de arte e psicologia necessárias, compreende também um corpo teórico e metodológico próprios, que abrange conhecimentos da história da arteterapia, conhecimento dos processos psicológicos gerados tanto no decorrer da atividade artística como na observação de trabalhos de arte, conhecimento das relações entre processos criativos, terapêuticos dos diferentes materiais e técnicas, conhecimento dos fundamentos teóricos e metodológicos da abordagem, vivência pessoal e prática supervisionada.
A Arteterapia é um caminho através do qual cada indivíduo pode encontrar possibilidades de expressão para, através de técnicas e materiais artísticos, processar, elaborar e redimensionar suas dificuldades na vida.
a Arteterapia atende a qualquer pessoa que tenha problemas emocionais ou psicológicos ou queira saber mais sobre si própria, especialmente se acha difícil exprimir-se por palavras. É especialmente recomendado em grupo para pessoas com dificuldades no relacionamento com os outros ou que sofram de problemas, como Alcoolismo, Anorexia e Bulimia, Dependência de Drogras, Deficiências Físicas ou Mentais que interferem na capacidade de comunicação. Muitas vezes elas conseguem exprimir medos e necessidades que estão tão profundamente ocultos que a pessoa normalmente nem tem consciência deles. Dar-lhes uma forma visual, com tintas, barro ou qualquer outro meio artístico, pode ser a primeira fase no processo de cura, pois ajuda a pessoa a reconhecer seus problemas e a redescobrir sua capacidade criativa.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pedagogia Hospitalar


Sabemos que a Pedagogia é um campo de atuação da educação que lida com o processo de construção do conhecimento, e que o
profissional dessa área é o mais apto a mediar e nortear a educação, que por sua vez é guiada pela fixação de regras que só se colocam por conta da existência de objetivos educacionais. Por outro lado sabemos que o ambiente hospitalar, é um centro de referência e tratamento de saúde, que acaba por gerar um ambiente muitas vezes de dor, sofrimento e morte, causando uma forma de ruptura dessas crianças e adolescentes com os laços que mantém com seu cotidiano e produção da existência da construção de sua própria aprendizagem. Mediante a problemática de saúde que requeriam hospitalização, independente do tempo de internação, através das políticas públicas e estudos acadêmicos, surge a necessidade da implantação da Pedagogia Hospitalar.
O atendimento pedagógico em ambiente hospitalar é reconhecido pela legislação brasileira como direito da continuidade de escolarização aquelas crianças e adolescentes que se encontrem hospitalizados (CNDCA 1995).
O atendimento Pedagógico Hospitalar teve seu inicio na década de 50, na Cidade do Rio de Janeiro no Hospital Escola Menino Jesus, serviço esse que se mantêm até atualidade; servindo como um resgate da criança e ou adolescente, fazendo um elo entre sua realidade atual, como interno, e a vida cotidiana. O Profissional que atua na Pedagogia Hospitalar, tem formação de educador e que por meio de diversas atividades pedagógicas, acompanha e intervêm no processo de aprendizagem do educando, além de fornecer subsídios para a compreensão do processo de elaboração da doença e da morte, explicar procedimentos médicos e auxiliar a criança e o adolescente na adaptação hospitalar, dando oportunidade para que os mesmos possam exercer seus direitos de cidadãos.
A Pedagogia Hospitalar, dividi-se, basicamente em três modalidades:
Classe Hospitalar – Refere-se á escola no ambiente hospitalar na circunstancia de internação temporária ou permanente, garantindo o vinculo com a escola e/ou favorecendo o seu ingresso ou retorno ao seu grupo escolar correspondente.
Brinquedoteca – Brincar é muito importante para a criança, pois é por meio desta ação que ela usufrua de plenas oportunidades que possibilita desenvolver novas competências e aprender sobre o mundo, sobre as pessoas, e sobre si mesma. A brinquedoteca socializa o brinquedo, resgata brincadeiras tradicionais, e é o espaço onde está assegurado á criança o direito de brincar.
Recreação Hospitalar – Atividade que oferece a oportunidade da criança brincar, mas brincar não se limita somente ao contato ou interação com o objeto brinquedo, fundamental é constituir a possibilidade de uma atividade que pode ser realizada em um espaço interno ou externo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Poesia pedagógica


Pedagogia

Não ocorre por osmose
É bem delicada na medição de dose
É uma terapia para quem gosta de praticar
Sentir que está a contribuir para formar
Ensinar, no sentido obrigar a questionar
E não promover o seguir da receita
Porque na verdade esses não vão estar aptos
Para a selva de mentecaptos
Que vão encontrar bem mais cedo do que julgam
Porque há pessoas que nunca mudam…

Não tive dúvidas em escolher
A pedagogia como ciência de eleição
E julgo já nada temer
No que a desafios diz respeito
Com o conhecimento quero ter óptima relação
E para isso, visto a personalidade a preceito
Convivo abertamente com aqueles que admiro
Mostro-lhes que são alvo de admiração
E com eles evoluo como pedagogo que ambiciono ser
Julgo já nada temer
Na transmissão do saber…
Agora só quero ver os caminhos, e escolher
Aquele que me leva ao melhor conhecer.

Continuo a achar que esta é a melhor profissão
Para quem quer promover o processamento de informação.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pedagogia Educacional: da Supervisão à Gestão Pedagógica, uma profissão em evolução...


O âmbito do trabalho da pedagogia educacional é muito amplo e, no contexto atual, passa por uma redefinição de papel, necessária para que a escola possa usufruir ao máximo das contribuições desse profissional: o gestor pedagógico. As tarefas que estão sob sua responsabilidade são de grande relevância. Tendo em vista, essa amplitude de atribuições, é necessário que o gestor pedagógico tenha um vasto conhecimento da área na qual atua, para que suas ações sejam consistentes e cumpram a sua função precípua que é a de contribuir para a construção de um processo ensino-aprendizagem de qualidade.
O atual contexto educacional demonstra possuir pouca clareza de qual é o papel do pedagogo. Essa questão não é exclusiva do Brasil, pois também é percebida em outros países, como nos Estados Unidos, onde, segundo alguns autores, ainda hoje se constatam uma inoperância e certa confusão na Supervisão Educacional. Para que as ações do pedagogo sejam coerentes e eficientes, é importante a definição de sua função.Para isso, é necessário fazermos uma análise da atuação desse profissional no processo educativo ao longo do tempo, e assim, compreender o contexto atual, para então, concluirmos sobre a importância desse profissional.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Psicopedagogia???


A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação dirigida para o processo de aprendizagem humana. Seu objeto de estudo é o ser cognoscente, ou seja, o sujeito que se dirige para a realidade e dela retira um saber. Vista no âmbito de um sistema complexo e inerente à condição humana, a aprendizagem não é estudada pela Psicopedagogia no espaço restrito da escola, ou num determinado momento da vida, posto que ocorre em todos os lugares, durante todo o tempo da existência . Difere da Pedagogia porque não se ocupa de métodos ou técnicas de ensino, assim como da Psicologia escolar, porque não reduz sua investigação e trabalho ao âmbito da Escola.

Enquanto conhecimento, interessa a todo aquele que se dedica à Educação, na medida em que possibilita uma análise das teorias relacionadas com as ações de aprender e ensinar, não apenas no sentido da prática didático-pedagógica, mas no substrato epistemológico que delas se origina para a formação do sujeito " aprendente ".Nutre-se de conhecimentos oriundos sobretudo da Epistemologia Genética, da Psicologia Social e da Psicanálise. Tem na Psicopedagogia Operativa, de Sara Pain; na Epistemologia Convergente, de Jorge Visca e na Psicopedagogia Clínica, de Alícia Fernandez, suas formulações teóricas mais expressivas.

Enquanto atuação, dirigiu-se, em seus primórdios, para os problemas relacionados com as dificuldades de aprendizagem e o fracasso escolar, mas, hoje, visa favorecer a apropriação do conhecimento no ser humano, ao longo da sua evolução, ou seja, tem por objetivo a promoção de aprendizagens e configura-se como uma prática clínica que integra diferentes campos de conhecimento, envolvendo elaboração teórica a respeito do ponto de convergência em que opera. As relações com o conhecimento, a vinculação com a aprendizagem, as significações contidas no ato de aprender, são estudados pela Psicopedagogia a fim de que possa contribuir para a análise e reformulação de práticas educativas e para a ressignificação de atitudes subjetivas.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ludoterapia


LUDOTERAPIA: A terapia da criança

A Ludoterapia é a psicoterapia adaptada para o tratamento infantil, através do qual a criança, brincando,projeta seu modo de ser. O objetivo dessa modalidade de análise é ajudar a criança, através da brincadeira, aexpressar com maior facilidade os seus conflitos e dificuldades, ajudando-a em sua solução para que consigauma melhor integração e adaptação social, tanto no âmbito da família como da sociedade em geral. Oterapeuta observa e interpreta suas projeções para compreender o mundo interno e a dinâmica dapersonalidade da criança. Para isso, buscam-se instrumentos através dos quais as projeções são facilitadasuma vez que, quanto menor a criança, mais difícil é para ela verbalizar adequadamente seus conflitos. Pode serbrincar de casinha, criação e prática de estórias e contos de fadas, jogo do rabisco, desenho, pintura,modelagem, dentre outras atividades.Ao brincar, a criança de alguma forma “sabe” que está se expondo porque ali ela atua representando assituações que a afligem. Como coloca toda a sua energia, atenção e emoção na brincadeira, ela intui que estácomo que “transparente” ao olhar do outro. Brincar é uma forma de linguagem tão clara para a criança que elapensa ser, o seu significado, compreensível também para os outros. É por essa razão que às vezes, ao terminaruma sessão, ela pode pedir ao terapeuta que não mostre sua produção aos pais. Pode ser, por exemplo, umdesenho que ela fez de sua família, no qual ela desenhou o pai afastado no canto da página e em tamanhomenor. A sua obra pode estar denunciando dificuldades de relacionamentos na dinâmica familiar, as quais elanão se sente autorizada a abordar e com as quais não sabe tampouco lidar. Desse modo, não pode expressá-las e pede a cumplicidade do terapeuta para mantê-las em segredo.Outro exemplo: Ao brincar com osbonequinhos, a criança cria uma família em que os pais brigam muito ou batem nos filhos. Ela não estácontando uma estória adequadamente articulada através da fala, como faria um adulto, mas reproduz umacena possivelmente bastante conhecida sua. Cabe ao terapeuta investigar a origem dos conflitos, averiguandose trata-se de identificação com personagens de outras estórias, como filmes vistos na TV ou lidos em estóriasem quadrinhos ou se retrata a sua própria vida.A maioria das crianças adere facilmente à ludoterapia e adquire, em relação ao terapeuta, confiança suficientepara se expor, brincando livremente. Outras, porém, por várias possíveis motivações internas esquivam-se dasatividades projetivas, preferindo brinquedos cujo grau de exposição é muito menor, como os jogos, porexemplo, em que as regras e o comportamento são previamente determinados, reduzindo bastante o grau desua exposição. Nessa situação, fica mais difícil uma intervenção interpretativa de finalidade diagnóstica porque,sem o recurso da atividade projetiva e sem a verbalização do conflito, as sessões correm o risco de se tornarapenas uma hora de brincadeiras o que, não sendo ruim – ao contrário, muito se elabora durante a hora lúdica– pode também não ser suficientemente eficaz no sentido de ajudar a criança a lidar com a dificuldade que atrouxe até ali.Nesses casos, faz-se necessário que novos recursos sejam introduzidos, no sentido de facilitar o acesso doterapeuta à problemática central do paciente. Para isso é fundamental que, primeiramente, tenha sidoconstruído um vínculo terapêutico adequado e que o profissional tenha flexibilidade para seguir novoscaminhos, de acordo com o gosto, necessidades e recursos da criança. Desta nova porta, a criatividade deambos poderá ditar qual a atividade mais fácil e prazerosamente poderia trazer o problema à tona e seracessado sem grandes barreiras defensivas.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Poema da educação.


Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.
Paulo Coelho

sábado, 27 de junho de 2009

As palavras geradoras


* As palavras geradoras: o processo proposto por Paulo Freire inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e a comunidade, e assim seleciona as palavras que servirão de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode variar entre 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras, apresenta-se elas em cartazes com imagens. Então, nos círculos de cultura inicia-se uma discussão para significá-las na realidade daquela turma.
* A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. (i.e., BA-BE-BI-BO-BU)
* As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas.
* A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras. Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Educação Especial!


A Educação Inclusiva é atualmente um dos maiores desafios do sistema educacional. Criados na década de 70, os pressupostos da Educação Inclusiva fundamentam vários programas e projetos da educação. Nesta seção, encontram-se links de artigos, nomes de entidades, experiências educacionais, legislação, e outras referências sobre o assunto.
A partir da década de 90 as discussões referentes a educação das pessoas com necessidades especiais começaram a adquirir alguma consistência, face às políticas anteriores de caracterizadas pela descontinuidade e dimensão secundária. A nova LDB 9.394/96 em seu capítulo V coloca que a educação dos portadores de necessidades especiais deve se dar de preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova concepção na forma de entender a educação e integração dessas pessoas. Mas, o mero fato de constar em Lei, não significará muito se as ações ensejadas para a inclusão das pessoas com necessidades especiais não sejam planejadas e estruturadas de modo que elas tenham seus direitos plenamente respeitados. É urgente que pesquisadores e educadores concentrem esforços para discutir e pesquisar essa temática, em todos os níveis e modalidades de ensino.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas[1].
Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas[1].
No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.
"A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."

sábado, 20 de junho de 2009

Ensino de nove anos! o que muda!


Introdução

A proposta vem sendo implementada pelo Ministério da Educação (MEC) desde 2004, mas só com a aprovação da lei de número 11.274, o projeto foi sancionado. O objetivo principal do governo federal é colocar mais crianças na escola e proporcionar maior tempo de estudo aos alunos que entram diretamente na 1ª série do Ensino Fundamental.

No novo modelo, os conteúdos serão aplicados de forma mais lúdica, valorizando as características de cada criança. Os currículos estão sendo debatidos pelos conselhos estaduais de educação juntamente com as escolas.
A metodologia de avaliação também vai sofrer alterações. O MEC quer romper com a prática tradicional de avaliação por notas ou conceitos. O tempo de aprendizagem do aluno será respeitado com o aumento do tempo de alfabetização. A mudança nos métodos de avaliação vai exigir profissionais preparados. Segundo o MEC, desde 2004 os professores estão sendo capacitados através de documentos com orientações gerais cursos de atualização. A atuação dos professores no novo Ensino Fundamental depende do tipo de contratação. Segundo o MEC, algumas leis permitem que os educadores trabalhem tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental.

Em muitas escolas, há vários pontos da modificação na estrutura curricular e no ingresso de estudantes que ainda não foram desenvolvidos. Portanto, uma alternativa para os pais é acompanhar de perto e cobrar informações dos diretores e professores.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Educação no campo


O movimento “Por uma Educação do Campo” nos insere no debate sobre as configurações político-pedagógicas referentes ao processo de definir orientações curriculares para as escolas do campo. Ao tomarmos o campo como contexto educacional em suas dimensões sócio-educativas, as problemáticas curriculares são discutidas como aquelas presentes na prática escolar a partir de ordenamentos “naturalizados” na organização dessa prática. Mesmo que ocorra uma grande distância, ou complexa interação entre as intenções expressas nos âmbito do previsto e do praticado, formada entre o que se postula como currículo e o que realmente ocorre no cotidiano da sala de aula, compreendemos que o padrão de currículo escolar, estabelecido de modo amplo para o sistema escolar, torna-se uma problemática real nas escolas do campo. Portanto, quando evidenciamos o âmbito do currículo real, da prática efetiva de uma proposta, outras categorias de análise colaboram para a percepção de como uma proposta de mudança curricular está imbricada com dimensões institucionais e organizacionais para que realmente alcance seus objetivos de mudanças nas escolas.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Undime, pouco conhecida,mas de suma importância!


O que é a Undime?

União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação

Se o tema é educação pública desenvolvida nos municípios brasileiros, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) está sempre presente. Seja no âmbito infantil, de jovens e adultos, ou na educação para a paz. Temas como desenvolvimento profissional de docentes, alfabetização, gestão democrática, políticas públicas locais, articulação com a sociedade, a família, a criança e o jovem, são trabalhados diariamente. Está aí sua importância. É uma entidade que tem sob sua responsabilidade a gestão de um dos setores mais importantes da promoção à cidadania. Sua atuação está voltada ao município, à comunidade, transformando as ações locais em articulação para questões de cunho nacional.

A Undime é uma entidade nacional que congrega os dirigentes municipais de educação. Fundada em outubro de 1986, é uma associação civil sem fins lucrativos e autônoma. Sua sede está na capital da República, em Brasília, de onde a entidade comanda a rede de participação de seus afiliados e parceiros, dando destaque às ações que tenham por objetivo central a formulação de políticas educacionais. A função de articuladora é primordial. Por meio da Undime, as secretarias municipais de educação podem estabelecer redes solidárias de troca de informações e experiências. Por isso é uma função importante da entidade fomentar e apoiar interesses da educação municipal, integrando seus representantes no processo decisório do setor educacional, rompendo com o isolamento das instituições e levando para cada município o debate regional e nacional.

Mais informações no site www.undime.org.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pedagogia Empresarial!!!


A Pedagogia conta com o pedagogo empresarial dentro da empresa, visando sempre melhorar a qualidade de prestação de serviços. Na atualidade, a empresa tem aberto espaço para que este profissional possa, de maneira consciente e competente, solucionar problemas, formular hipóteses, e elaborar projetos, demonstrando que a sua atuação visa à melhoria dos processos instituídos na empresa, como garantia da qualidade do atendimento aos seus clientes e ao funcionário, contribuir para a instalação da cultura institucional da formação continuada dos empregados, orientar na gestão do melhoramento dos processos. De que maneira o Pedagogo poderá trabalhar seus projetos numa empresa visando sempre a sua melhoria? Esta pesquisa visa a compreender os novos rumos que a Pedagogia Empresarial tem assumido frente aos novos cenários organizacionais delimitados pela globalização. A implementação de treinamentos e desenvolvimento de projetos pressupõe uma nova base para a gestão de pessoas, desenvolvimento e capacidade de renovação da empresa e dos funcionários, a busca do conhecimento, de promover atitudes transformadoras e mobilizadoras, visando a direcionar os negócios da empresa para obtenção da excelência no atendimento às exigências do mercado e da sociedade. Para enfrentar os novos desafios impostos pelo mundo dos negócios nesta virada do milênio, as empresas precisam gerar novas capacidades organizacionais que devem ser decorrentes da redefinição e redistribuição das práticas e funções. Gerentes de linha e profissionais precisam juntos, criar essas novas capacidades, estabelecendo ligações com funcionários, fornecedores e clientes, fortalecendo a capacidade de competir, tendo, como objetivo, analisar a importância do pedagogo e que contribuições poderá acrescentar dentro da empresa.

sábado, 6 de junho de 2009


pedagogia do amor



Valeria Poletti Num tempo em que a aparencia vale mais do que a essencia e a competic?o impera nos relacionamentos, e imprescindivel falar com nossas criancas sobre companheirismo, amizade, amor. Num tempo em que a esperanca parece cada vez mais escassa, e fundamental reavivar nossa confianca em dias melhores. Num tempo em que os valores que devem nortear a vida em sociedade s?o progressivamente esquecidos, e um estimulo encontrar obras como A Pedagogia do Amor, de Gabriel Chalita, escritor e professor. Em seu livro, Chalita buscou mostrar aos pais e professores a contribuic?o das historias universais para a formac?o de valores da nova gerac?o, t?o carente de principios como respeito, solidariedade e idealismo. O autor tenta fazer isso de forma ludica, querendo, em um primeiro momento, resgatar no leitor adulto esses valores, para que, na sequencia, ele passe isso para seus alunos, seus filhos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

anonimo.jpg

Poesia é beleza,
riqueza sem fim.
Faz nascer a ternura
e sentir a doçura
da flor de jasmim.

No deserto da vida
e na escuridão,
é paz renascida,
é luz oferecida
em comunhão.

No silêncio do mundo,
é firme expressão.
Não busca vaidades
mas busca a verdade
e a rectidão.

Poesia é dom,
infância encantada,
alegria sentida
na senda perdida
e reencontrada.

Nascem as palavras,
sementes de amor,
que voam nos ares
e vogam nos mares
em ondas de cor.

São pobres os homens
que gritam rancor
e vivem na ânsia,
na cega ganância,
semeando dor.

Ignoram os homens
que a simplicidade
os abre à beleza,
à grande riqueza
da fraternidade.

Poesia é sonho,
é pássaro, luz,
arco-íris de sons.
Mensagem de paz
e voz que nos traz,
do fundo das cinzas,
a esperança perdida
na vida e seus dons.

Anónimo

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Educação da Mulher!

A sexualidade, como manifestação biopsicossocial do ser humano, sofreu através da história, toda a sorte de controle por interesses diversos. Negada ou incentivada, a Igreja, o Estado e o poder econômico sempre se valeram deste meio profundo do relacionamento humano (onde a afetividade e o prazer formam a base motivacional), para dominar, corromper, atemorizar ou lucrar.
Atualmente a exploração comercial da sexualidade feminina, oferece uma idéia superficial, desvinculada do afeto, sustentada em modelos descartáveis, consumistas, estereotipados e preconceituosos, com a imposição da estética e como prerrogativa exclusiva da juventude.
Mesmo com uma imagem muito explorada, a sexualidade feminina sempre foi terreno inóspito, com conhecimento centrado geralmente nos aspectos da reprodução humana. Nas escolas bem intencionadas, ainda hoje, palestras esporádicas sobre sexualidade, resumem-se em estudar o corpo reprodutivo e estimular a prevenção à gravidez indesejada. O prazer é assunto negado, ou quando muito, mascarado numa linguagem subliminar de que o corpo feminino é um espaço sem muitos direitos. Com o prazer vinculado a um corpo que engravida, que gera, que culpa e martiriza, as mulheres protegem-se num contrato social definido por leis, que longe de garantir-lhe este almejado prazer, obriga-lhes após tantas expectativas frustradas, à manutenção da relação dependente, neurótica, sadomasoquista. para fugir, da categoria pejorativa criada culturalmente para as mulheres que estariam desprotegidas destas leis. Seriam as "descasadas", "mães solteiras", "largadas do marido", "as que estão em falta".

sábado, 30 de maio de 2009

Saiba mais...


O que é o PDDE: O Programa Dinheiro Direto na Escola(PDDE) é um programa do Governo Federal executado pelo FNDE, cujo objetivo é prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas do ensino fundamental das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal, e às escolas de educação especial qualificadas como entidades filantrópicas ou por elas mantidas.

Finalidade: Os recursos do PDDE serão destinados à cobertura de despesas de custeio, manutenção e de pequenos investimentos. Entretanto, os recursos do PDDE não podem ser utilizados para pagamento de pessoal, nem mesmo professores.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ensino de 9 anos!


Uma recente alteração no Ensino Fundamental vem trazendo certo debate, e merece nossa atenção: a aprovação da lei 11.274, em fevereiro de 2006, que muda a duração do ensino fundamental de oito para nove anos, transformando o último ano da educação infantil no primeiro ano do ensino fundamental.Desse modo, o aluno deve ser matriculado na primeira série (agora chamada de “primeiro ano”) com seis, e não com 7 anos de idade (como é no sistema atual). Outra lei, 11.114, de 2005, que alterava a LDB (Lei nº 9.394, de 96), já aceitava a matrícula de alunos com seis anos de idade no ensino fundamental.As escolas tem até o ano de 2010 para se adequar à lei. Em algumas capitais brasileiras (e o Distrito Federal), o ensino fundamental de nove anos já é oferecido.O importante de se discutir e refletir sobre esse assunto é se, realmente, essas mudanças irão melhorar o ensino nas escolas e irão preparar melhor o aluno, ou se essas novas mudanças apenas servirão para se trocar o nome do último estágio do ensino infantil pelo nome de primeira série do ensino fundamental.

sábado, 23 de maio de 2009


origem da Educação Infantil no mundo

O modo de lidar com as crianças na idade média era baseado em alguns costumes herdados da Antigüidade. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o pai, além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um processo lento.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

ESTRATÉGIAS DE LEITURA


Leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto a partir do que está buscando nele, do conhecimento que já possui a respeito do assunto, do autor e do que sabe sobre a língua – características do gênero, do portador, do sistema de escrita... Ninguém pode extrair informações do texto escrito decodificando letra por letra, palavra por palavra. Se você analisar sua própria leitura, via constatar que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza para ler: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias, isto é, de recursos para construir significado: sem elas, não é possível alcançar rapidez e proficiência.
Uma estratégia de leitura é um amplo esquema para obter, avaliar e utilizar informação. Há estratégias de seleção, de antecipação, de inferência e de verificação.
Estratégias de seleção: permitem que o leitor se atenha apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes. Ao ler, fazemos isso o tempo todo:nosso cérebro “sabe”, por exemplo que não precisa se deter na letra que vem após o “q”, pois certamente serão “u”, ou que nem sempre é o caso de se fixar nos artigos, pois o gênero está definido pelo substantivo.
Estratégias de antecipação: tornam possível prever o que ainda está por vir, com base em informações explicitas e em suposições. Se a linguagem não for muito rebuscada e o conteúdo não for muito novo, nem muito difícil, é possível eliminar letras em cada uma das palavras escritas num texto, e até mesmo uma palavra a cada cinco outras, sem que a falta de informações prejudique a compreensão. Além de letras, sílabas e palavras, antecipamos significados.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A função do educador no combate às drogas!


As drogas são problemas que integram praticamente todas as sociedades contemporâneas, o resultado negativo decorrente a isso é de ordem social e econômica. Social, pois desestrutura a família e econômico por gerar diversos custos para o governo que na maioria das vezes mantém o tratamento.
No Brasil, as drogas também financiam a violência e o crime. Grande parte dos usuários é jovem, muitos começam a usar geralmente na escola e em idade cada vez mais prematura.
Nesse sentido, a base para o não ingresso dos jovens nesse mundo quase sempre sem volta está na família e na escola. A primeira deve dialogar, conhecer as amizades, esclarecer sobre o perigo das drogas, e ensinar valores humanos e valorização da saúde e da vida. A segunda pode promover palestras, depoimentos, visitas de policiais, médicos entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos.

No entanto, quem mais tem contato com o aluno são os professores, desse modo cabe a ele sempre que possível abrir momentos para discussões acerca do assunto, o tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mais sim de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser um formador de opinião, e é justamente nesse contexto que insere o seu papel.
Diante desse fator o educador pode implantar atividades vinculadas ao tema, muitos professores e também grande parte das direções pensam ou indagam sobre o conteúdo programático e o tempo gasto para concluí-los e que as pausas para as discussões sobre o tema podem prejudicar, esquecem que a palavra “educação” é bem mais abrangente, trata-se da formação do indivíduo como um todo de maneira que possa integrar a sociedade pronto para a vida. Se a função da escola é educar, por que não ensinar as nossas crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas?
Em suma, o problema é bastante complexo e requer a participação efetiva dos pais e dos professores com respaldo dos donos de escola, no caso particular, e do poder público nas instituições públicas, uma coisa é certa, a base para o problema está na educação.

sábado, 16 de maio de 2009

pedagogia do oprimido


Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufrua dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar o vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo. Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade.
O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O ensino como desafio democrático


O educador democrático trabalha com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis. Ensinar não se esgota no tratamento do objeto ou do conteúdo, todavia se alonga à produção de condições em que aprender criticamente é possível, exigindo a presença de educadores e educandos criativos, investigadores e inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos e educadores vão se transformando em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado.
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. E cabe ao professor continuar pesquisando para que seu ensino seja propício ao debate e a novos questionamentos. A pesquisa se faz importante também, pois nela se cria o estímulo e o respeito à capacidade criadora do educando.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pedagogia e informação social!

Bullying
A palavra "Bully" é de origem inglesa e significa "valentão". Grande parte das pessoas confunde ou tende a interpretar o bullying simplesmente como a prática de atribuir apelidos pejorativos às pessoas, associando a prática exclusivamente com o contexto escolar. No entanto, tal conceito é mais amplo. Para o cientista norueguês Dan Owelus, o bullying se caracteriza por ser algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que ocorre quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, no trabalho ou até mesmo entre vizinhos.
Basicamente, a prática do bullying se concentra na combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas, geralmente mais acomodadas, passivas ou que não possuem condições de exercer o poder sobre alguém ou sobre um grupo. Em outras palavras, é uma forma de abuso psicológico, físico e social.
No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e confiança da vítima é caracterizada como bullying. Entre vizinhos, tal prática é identificada quando alguns moradores possuem atitudes propositais e sistemáticas com o fim de atrapalhar e incomodar os outros.
Falando especificamente do ambiente escolar, grande parte das agressões é psicológica, ocasionada principalmente pelo uso negativo de apelidos e expressões pejorativas.
No entanto, as práticas do bullying no ambiente escolar também se referem às agressões de caráter físico. Um dos casos mais chocantes de bullying escolar foi o de Curtis Taylor, um aluno do oitavo ano de uma escola secundária em Iowa, Estados Unidos. Curtis foi vítima do bullying durante três anos consecutivos: era espancado nos vestiários da escola, suas roupas eram sujas com leite achocolatado e seus pertences, vandalizados. Curtis não resistiu ao sofrimento e humilhação e suicidou em 1993. Este não foi um caso isolado. Na década de 90, os Estados Unidos se depararam com uma onda de tiroteios em escolas, realizados por alunos que se intitulavam vítimas da prática.
Depressão, ansiedade, estresse, dores não-especificadas, perda de auto-estima, problemas de relacionamento, abuso de drogas e álcool são os principais problemas associados ao bullying.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pedagogia da Automomia!


O interesse geral desta obra é fornecer saberes necessários a prática educativa de professores formados ou em formação, mesmo que alguns destes professores não sejam críticos ou progressistas porque são pontos aprovados pela prática, não considerando posições políticas. Cabe ao professor observar qual prática é apropriada para sua comunidade. Os conteúdos devem ser o mais claros e assimiláveis possíveis lembrando-se do primeiro saber: ensinar não é transmitir conhecimento, nem tampouco amoldar o educando num corpo indeciso e acomodado, mas criar as possibilidades para sua produção ou construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.O educador democrático trabalha com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis. Ensinar não se esgota no tratamento do objeto ou do conteúdo, todavia se alonga à produção de condições em que aprender criticamente é possível, exigindo a presença de educadores e educandos criativos, investigadores e inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos e educadores vão se transformando em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. E cabe ao professor continuar pesquisando para que seu ensino seja propício ao debate e a novos questionamentos. A pesquisa se faz importante também, pois nela se cria o estímulo e o respeito à capacidade criadora do educando.